O cotidiano dos profissionais que trabalham diretamente com vítimas de violência social
DOI:
https://doi.org/10.19175/recom.v0i0.423Keywords:
Violência, Etnografia, Saúde Pública.Abstract
Resumo
Este trabalho objetivou compreender significados da violência entre profissionais que trabalham com vítimas desse agravo social. Teve como população seis profissionais de um programa vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais que atendem vítimas de crimes violentos e seus familiares. Adotaram-se como referenciais metodológicos o interacionismo simbólico e a etnografia. Foram adotadas para coleta de dados a observação participante e a entrevista aberta. Para definição da amostragem, utilizou-se a amostra por conveniência, abrangendo os seis profissionais que trabalham diretamente com as referidas vítimas. Os domínios e taxonomias foram agrupados em três grandes categorias: núcleo; atores e violência. O tema cultural “imparcialidade versus parcialidade” constituiu um conceito recorrente. A violência desencadeia reações paralelas à forte carga emocional na vítima e em quem compartilha o ato. Os entrevistados foram unânimes ao reconhecer a imparcialidade como estratégia necessária ao quotidiano de trabalho. No entanto, percebeu-se grande dificuldade do grupo na tentativa de se manterem imparciais, frente aos casos que conduzem.
Palavras-chave: Violência; Etnografia; Saúde Pública.
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