Psicanálise e surdez: estudo longitudinal sobre seus modelos representacionais e suas pesquisas clínico-teóricas
Palavras-chave:
Psicanálise. Surdez. Singularidade.Resumo
A prática clínica psicanalítica com pessoas surdas, em um Centro de Atendimento Especializado Bilíngue, foi o disparador de inúmeras interrogações que instigaram o desejo em melhor conhecermos as produções teóricas que tratam dessa temática. Assim, o presente artigo inicia com uma explanação acerca dos dois modelos teóricos predominantes no entendimento da surdez: o biológico e o socioantropológico. Em seguida, justifica o Estatuto Linguístico da Língua de Sinais, o qual sustenta o trabalho clínico-psicanalítico com esses pacientes. No desdobramento, por meio do levantamento bibliográfico realizado sobre pesquisas que tratam do tema (Psicanálise e surdez), destaca que esses estudos perpassam três eixos principais de análise: surdez e construção de subjetividade; efeitos do diagnóstico da surdez sobre os genitores; trabalho clínico-psicanalítico com a surdez. Conclui que a perspectiva psicanalítica, ao interrogar o paciente a partir de sua singularidade e contestar qualquer proposta de atendimento que se pretenda generalista e determinante, ultrapassa os dois modelos tradicionais de entendimento sobre a surdez.Downloads
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Publicado
22-02-2022
Como Citar
Vieira, C. C., & Pinheiro, N. N. B. (2022). Psicanálise e surdez: estudo longitudinal sobre seus modelos representacionais e suas pesquisas clínico-teóricas. Analytica: Revista De Psicanálise, 10(19), 1–25. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4667
Edição
Seção
ARTIGOS