http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/issue/feed Analytica: Revista de Psicanálise 2023-12-07T09:33:15-03:00 Magali Milene Silva analytica@ufsj.edu.br Open Journal Systems <p><strong>Linha editorial</strong></p> <p style="text-align: justify;">A <em>Analytica: Revista de Psicanálise</em> tem como finalidade publicar investigações/desenvolvimentos teóricos, relatos de pesquisa, debates, entrevistas e resenhas que contenham análises, críticas e reflexões sobre temas, fatos e questões a partir do referencial psicanalítico. Publica também artigos voltados à interlocução entre a psicanálise e outros campos de saberes - como a filosofia e as ciências sociais - igualmente dedicados ao pensamento sobre a sociedade e a cultura. As propostas para publicação devem ser originais, não tendo sido publicadas em qualquer outro veículo do país. Publicam-se artigos em quatro línguas: português, espanhol, inglês e francês.</p> <p><strong>Editorial line </strong></p> <p>The <em>Analytica: Revista de Psican´álise</em> goals to publish research / theoretical developments, research reports, debates, interviews and reviews that contain analyzes, critiques and reflections on issues, events and issues from psychoanalysis. It also publishes articles focused on the dialogue between psychoanalysis and other fields of knowledge, such as philosophy and social sciences, also dedicated to thinking about society and culture. Proposals for publication must be original and has not been published in any other vehicle in the country. Articles are published in four languages: portuguese, spanish, english and french.</p> <p><img src="http://periodicos.ufsj.edu.br/public/site/images/lepidus/mceclip0-1fe643dba5f2f9afa27a6d46aec02ce3.jpg" alt="" width="640" height="599" /></p> http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4625 Silêncio sobre a contribuição da produção psicanalítica de Hélio Pellegrino 2022-01-07T18:18:42-03:00 Larissa Leão de Castro larissa.leao.castro@gmail.com <p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm; background: #ffffff;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Este estudo faz parte de uma pesquisa sobre os escritos psicanalíticos de Hélio Pellegrino e expõe </span><span style="font-size: medium;">o estado da arte sobre a produção psicanalítica do autor. Abarca um levantamento e leitura exploratória dos trabalhos psicanalíticos publicados pelo autor e sobre ele e um panorama da produção psicanalítica nas diferentes pastas dos seus arquivos pessoais, presentes no Museu de Literatura Brasileira, da Fundação Casa de Rui Barbosa (FCRB); constata que não há produção científica sobre seus escritos nesse campo; tece reflexões iniciais sobre o porquê de uma amnésia social da </span><span style="font-size: medium;">contribuição de seu pensamento para a Psicanálise no Brasil, por parte da pesquisa em Psicanálise, da crítica psicanalítica, das instituições psicanalíticas e dos psicanalistas, o que leva à interrogação do que se silencia ao silenciar sua contribuição. A hipótese desenvolvida no estudo é que isso </span><span style="font-size: medium;">passa pelo silêncio temático da essência do compromisso social da Psicanálise, entre outras questões.</span></span></p> <p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm; background: #ffffff;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong></span><span style="font-size: medium;">: Amnésia social. Hélio Pellegrino. Psicanálise. Compromisso social. Estado da arte.</span></span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/5069 A atualidade de Karen Horney: reflexões epistemológicas 2023-08-18T09:28:21-03:00 Larissa Ramos da Silva larissa.ramos63@gmail.com Andrea Gabriela Ferrari ferrari.ag@hotmail.com <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Karen Horney foi uma psicanalista alemã pioneira ao traçar críticas aos perpassamentos de ideais culturais patriarcais no psiquismo e também na teorização psicanalítica, em especial nas décadas de 1920 e 1930. O objetivo deste artigo foi construir ligações entre algumas colocações de Horney e questões contemporâneas que perpassam a Psicanálise, especialmente em seu encontro com os estudos de gênero e feministas. Sustenta-se que a obra da autora possibilita reflexões epistemológicas que dialogam com produções atuais da Psicanálise no Brasil. Destacam-se suas colaborações no que diz respeito ao processo de produção de conhecimento, notadamente sobre o lugar do agente da produção do conhecimento e seus efeitos na teoria; a necessidade de encontro com outros campos de saber e a crítica à universalização de saberes por meio da discussão acerca de aspectos culturais específicos.</span></span></span></p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong></span><span style="font-size: medium;">: Psicanálise. Karen Horney. Epistemologia.</span></span></span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4977 As chaves de Dora, as chaves do texto 2023-10-30T10:23:47-03:00 Pedro Fernandez de Souza pedrofsouza@gmail.com <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Na redação do caso Dora, Freud toma as devidas precauções para não fazer de sua narrativa um </span><span style="font-size: medium;"><em>Schlüsselroman</em></span><span style="font-size: medium;"> (</span><span style="font-size: medium;"><em>roman à clef</em></span><span style="font-size: medium;">). O termo </span><span style="font-size: medium;"><em>Schlüssel </em></span><span style="font-size: medium;">(“chave”) e outras palavras do mesmo campo lexical, porém, aparecem repetidamente no texto e é possível lê-lo tomando-as como palavras-chave. Tanto no caso como no texto, nota-se uma intrincada troca de chaves: a decisão (</span><span style="font-size: medium;"><em>Entschluß</em></span><span style="font-size: medium;">) de Dora pela ruptura (</span><span style="font-size: medium;"><em>Abschluß</em></span><span style="font-size: medium;">) do tratamento, ou seja, sua resolução em fechar-se (</span><span style="font-size: medium;"><em>verschließen</em></span><span style="font-size: medium;">) a Freud, é a própria chave (</span><span style="font-size: medium;"><em>Schlüssel</em></span><span style="font-size: medium;">) que permite abrir (</span><span style="font-size: medium;"><em>aufschließen</em></span><span style="font-size: medium;">) portas futuras: a chave da transferência, dada por Dora a Freud ao encerrar o tratamento.</span></span></p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong></span><span style="font-size: medium;">: Dora. Freud. Transferência. Chave. Texto.</span></span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4211 Dos rumos da análise: construções e reconstruções de uma história singular a partir da interpretação em Lacan 2022-05-28T12:55:57-03:00 Simone Ravizzini simoneravizzini@gmail.com Talita Baldin talitah_0507@yahoo.com.br <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">Este artigo parte da concepção de sujeito, sustentada pelo pensamento de Lacan, que aponta para algo que se esvai no advento do sentido. A partir desse pressuposto, propomo-nos a caracterizar que função teria o eu, situando-o no contexto analítico, perante a interpretação em uma análise. Diante disso, questionamo-nos qual seria seu lugar, posto que estamos acostumados a entendê-lo como uma unidade que nos constitui e que elabora nosso pensamento. Embora pareça ser uma questão simples, a leitura dos textos freudianos, sob o prisma de Lacan, oferece à interpretação um outro lugar – e um lugar imprescindível –, quando se delimita o rumo de uma análise, não como aquela que fomenta o fortalecimento do eu, mas como a que propicia um percurso que ampara o vazio que nos consiste. Considerado isso, este trabalho busca explicitar os processos que constituem uma análise, enfatizando a sustentação de um espaço singular que permita ao sujeito reinventar sua própria história, respeitando o vazio que lhe é inerente. </span></span></p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong>: Constituição. Sujeito. Interpretação. <span lang="en-US">Psicanálise. Lacan. </span></span></span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/5319 A psicose em Lacan: mutações da teoria a partir da clínica 2023-12-06T09:57:20-03:00 Denner Rodrigues G. Santos analytica@ufsj.edu.br Cristina Moreira Marcos analytica@ufsj.edu.br <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;">Este artigo pretende investigar quais definições sobre a psicose encontram-se na teoria psicanalítica lacaniana, entre as décadas de 1950 e 1960. Faremos um percurso localizando como Lacan parte da Psiquiatria em direção às ideias de Freud, retirando a psicose de uma condição patológica elevando-a a uma das três estruturas clínicas. Interrogaremos o que faz da psicose, na década de 1950, uma estrutura marcada por um déficit simbólico em relação à neurose <span style="background: #ffffff;">e apresentaremos a concepção lacaniana acerca dos fenômenos elementares presentes no desencadeamento da psicose, o mecanismo estruturante dos sujeitos psicóticos e a solução apontada por Lacan para estabilização da crise</span>. Quanto à década de 1960, introduziremos o objeto real formulado por Lacan, o objeto <em>a</em>, buscando descrever as principais implicações dessa nova teorização para a concepção de psicose. <span style="background: #ffffff;">Ao compararmos esses dois momentos da teoria lacaniana, buscamos demonstrar como a introdução do objeto </span><em><span style="background: #ffffff;">a</span></em><span style="background: #ffffff;"> modifica o paradigma lacaniano acerca da psicose fundado na forclusão do Nome-do-Pai.</span></span></p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><strong>Palavras-chave</strong>: Psicose. Psicanálise. Lacan. </span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4788 Entre o trauma e a toxicomania, o que resta do sujeito? 2022-07-21T18:25:39-03:00 Maria Eduarda Freitas Moraes mariaefmoraes@gmail.com <p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O artigo propõe um debate sobre a presença e a reincidência do trauma no sujeito a partir da apresentação de um caso de toxicomania. Com o caso, busco evidenciar o que há de singular na repetição reproduzida pelo sujeito e indago a possibilidade de construção simbólica e imaginária sobre o traumático, bem como debato o exercício da escuta analítica em um contexto institucional. Em última instância, tenho como objetivo discutir quando o aparecimento evanescente do sujeito do inconsciente se faz presente no modo de acesso do sujeito à droga. Argumento sobre quando o traumático se fixa como cena, bem como o efeito decorrente dessa cena na posição que o sujeito ocupa mediante o Outro na toxicomania, com seu gozo. A clínica psicanalítica abre espaço para a presença do sujeito e, com isso, oportuniza uma reconstrução e uma releitura da cena potencialmente traumática. É possível concluir que não cabe à Psicanálise recuar perante o trabalho clínico a ser realizado com os toxicômanos, pois</span><span style="font-size: medium;"> é sempre o sujeito com a singularidade do seu sintoma que está em questão.</span></span></p> <p class="western" style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong></span><span style="font-size: medium;">: Psicanálise. Trauma. Toxicomania. </span></span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/5125 Sobre a função sujeito: um diálogo entre Lacan e Frege 2023-09-20T13:53:06-03:00 Fernando Franco Lopes fernandofrancopsi@gmail.com Carlos Henrique Kessler carloshkessler@yahoo.com.br <p>Durante seu ensino, Lacan incorporou recursos de várias disciplinas externas à psicanálise, como linguística, topologia, lógica matemática e filosofia, utilizando-os como instrumentos heurísticos para sua própria teoria, não hesitando em modificá-los. O objetivo deste artigo é demonstrar, por meio de um exemplo cuidadosamente selecionado, que as articulações estabelecidas por Lacan com essas disciplinas transcendem meras analogias, revelando uma complexidade fecunda e uma proposta de formalização para a psicanálise. Será explorada a relação com a lógica matemática, em particular a teoria de Frege, com o intuito de revelar como esse diálogo possibilita uma precisa formalização do conceito lacaniano de sujeito por meio da noção fregeana de função. O artigo destaca que este exemplo específico, embora limitado, ilustra a ampla conversa de Lacan com diferentes campos de conhecimento, evidenciando a riqueza teórica e o potencial dessas aproximações. Ao examinar as obras dos autores com os quais Lacan dialogou, bem como compreender o uso que ele propôs para os termos e formalizações desses autores, é possível desvendar a profundidade e a contribuição dessas interseções para a psicanálise.</p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4478 Adolescência e mídias digitais: Alguns desdobramentos possíveis 2021-08-23T10:33:47-03:00 Joice Rocha Ribeiro joice.rocha.ribeiro@gmail.com Rafaela Soares Villar rafaelasvillar@gmail.com Anne Santos Stone stoneanne@live.com Camila Peixoto Farias pfcamila@hotmail.com <p>A adolescência é um momento atravessado por uma intensa exigência de reorganização narcísica. Os recursos simbólicos, próprios da relação e vínculo com o outro, são elementos centrais para que o sujeito enriqueça suas possibilidades de encaminhamento pulsional, rumo à consolidação narcísica. Entretanto, o cenário contemporâneo parece caminhar na contramão da lógica de vinculação e troca com o outro, quando pensamos em movimentos como a individualização e a performatização. Tendo esses aspectos em vista, discutiremos como as mídias digitais – mais especificamente as redes sociais – podem ser pensadas na contemporaneidade como um dispositivo que contribui para a elaboração psíquica das mudanças vivenciadas na adolescência e como, por outro lado, podem também ocasionar em entraves psíquicos nessa travessia.</p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4984 A maternidade e o bebê imaginário 2023-02-05T18:52:58-03:00 Ketlin Monteiro Felipe de Oliveira ketlin.m@hotmail.com <p><em>O presente artigo tem por finalidade discorrer acerca do processo de concepção e luto do bebê imaginário, destacando a importância deste para a vinculação mãe-bebê. Durante a gestação, a mulher empreende um trabalho imaginativo a partir do qual ela constrói o bebê imaginário, concebendo este como uma imagem idealizada e perfeita do feto que carrega em seu ventre. O bebê imaginário é fruto das expectativas, desejos e devaneios da futura mamãe, sendo o alvo do investimento narcísico e libidinal da gestante. Após o nascimento, este bebê idealizado será confrontado com o bebê da realidade, que nunca será exatamente igual ao que foi fantasiado ao longo da gravidez. Assim, será necessário que a mãe realize um luto pela perda do bebê imaginário para, então, poder se vincular ao bebê real, assegurando um espaço para sua constituição psíquica enquanto sujeito diferenciado dela e portador de características e identidade próprias.</em></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4780 O autismo no espelho 2022-07-15T19:05:20-03:00 Agnes de Brito Lima ag.brito.lima@gmail.com Rosane Zétola Lustoza rosanelustoza@yahoo.com.br Nohemí Ibáñez Brown rosanelustoza@yahoo.com.br <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo investiga a operação da constituição do sujeito no autismo com base no conceito do estádio do espelho, desenvolvido e modificado por Lacan. O diagnóstico de autismo está aumentando de forma exponencial desde a nova classificação do DSM-5, a partir da qual tornou-se um espectro. Todavia, na Psicanálise, há uma maneira distinta de elaborar esse diagnóstico, que passa por uma série de observações clínicas de como a criança se relaciona com os pais ou cuidadores, com seu próprio corpo e com as palavras; sendo que o corpo e as palavras têm uma íntima relação na constituição subjetiva. O trabalho do analista está em construir uma borda nesse corpo, a fim de que a criança possa tratar e mediar sua relação com o Outro.</span></span></p> <p style="line-height: 100%; margin-bottom: 0.28cm;" align="justify"><span style="font-family: Candara, sans-serif;"><span style="font-size: medium;"><strong>Palavras-chave</strong></span><span style="font-size: medium;">:</span><span style="font-size: medium;"> Autismo. Estádio do espelho. Imagem especular. Corpo. Psicanálise.</span></span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/5317 Editorial 2023-12-06T09:18:48-03:00 Helena Caversan analytica@ufsj.edu.br 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/5095 O corpo na encruzilhada: entre o saber e o fora de sentido 2023-06-03T11:04:18-03:00 Luís Felipe Ferreira de Souza luisibvys@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">A certeza de possuir um corpo constitui matéria de obviedade, mas as suas manifestações sintomáticas apontam para um âmbito onde o saber malogra. O interesse pelo corpo pulsional entrecruzado pelo simbólico está no cerne da psicanálise, sendo uma ferramenta para a compreensão das expressões corporais enigmáticas. Com o intento de contribuir para o entendimento de tais manifestações, a autora realiza um primoroso trabalho onde promove uma aproximação ao conceito lacaniano de acontecimento de corpo. Através do diálogo com interlocutores da psicanálise e da filosofia, somos levados a um percurso que vai de Freud a Lacan, salientando as distinções entre sintoma, fenômeno psicossomático e acontecimento de corpo. Há no corpo sintomas provenientes da marca do contato primitivo com o significante. Os efeitos do afeto que se inscreve no corpo, caracterizado como </span><em><span style="font-weight: 400;">lalangue</span></em><span style="font-weight: 400;">, configura o gozo sem sentido do acontecimento de corpo. As elaborações da autora permitem o alargamento reflexivo acerca da construção inventiva do </span><em><span style="font-weight: 400;">sinthoma</span></em><span style="font-weight: 400;"> no final de análise e dos limites e possibilidades da clínica psicanalítica frente ao real.</span></p> 2023-12-07T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 Analytica: Revista de Psicanálise