Razões da adesão de D. Romualdo ao governo representativo

Autores

  • Antonio Paim

Resumo

Resumo: No estudo da influência recíproca dos nossos dois países, após a Independência, não poderíamos deixar de estabelecer relação entre o fato de que no Brasil não tenha sido adotada iniciativa no sentido de promulgar a Encíclica papal Mirari Vos, a par de que a Igreja brasileira a desobedeceu frontalmente. Detendo-nos na atuação política de D. Romualdo Seixas, Primaz do Brasil, vê-se que acompanhou de perto --e cuidou de bloquear suas iniciativas-- o crescente anticlericalismo de parte da elite. Justamente este é que levaria, em Portugal, à extinção das ordens e confisco da propriedade da Igreja. Teria adquirido consciência de que, ali, a posição da Igreja, posicionando-se em favor da manutenção do Antigo Regime, contribuiu para aquele tipo de radicalização.

Palavras-chave: Mirari Vos; Igreja; Anticlericalismo; Portugal; Antigo Regime.

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Publicado

2017-08-03

Como Citar

Paim, A. (2017). Razões da adesão de D. Romualdo ao governo representativo. Revista Estudos Filosóficos UFSJ, (3). Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/estudosfilosoficos/article/view/2363