O sem-sentido do sintoma: do significante ao insignificável

Autores

  • Isadora Veiga Assunção Universidade Federal de Alagoas
  • Cleyton Sidney de Andrade professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas.

Palavras-chave:

sintoma, satisfação pulsional, gozo, interpretação.

Resumo

O presente artigo visa abordar inicialmente o sintoma enquanto formação inconsciente interpretável para em seguida abordá-lo como formação que deixa um “resto sintomático” sem-sentido. Este trabalho busca fazer algumas considerações acerca do sintoma, em Freud e Lacan, para além de uma concepção de sintoma “curável”, e sim enquanto elaboração singular do sujeito, que possui uma função de via de satisfação pulsional e como modo-de-gozo. A partir dessa noção de um sintoma que não se restringe ao regime do sentido, propõe-se pensar acerca das possibilidades de operação da interpretação analítica frente a esse “modo-de-gozo” que escapa às significações. Logo, discute-se a interpretação analítica não apenas enquanto trabalho significante, mas como aquilo que pode apontar algo no vazio de significação.

 

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Biografia do Autor

Isadora Veiga Assunção, Universidade Federal de Alagoas

Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas

Cleyton Sidney de Andrade, professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas.

Psicanalistae professor do Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) - membro co-fundador do Laboratório de Pesquisa em Psicanálise da UFAL. Graduado em Psicologia pela Pontífica Universidade Católica de Minas Gerais, possui mestrado e doutorado em Estudos Psicanalíticos pela Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

29-05-2020

Como Citar

Assunção, I. V., & de Andrade, C. S. (2020). O sem-sentido do sintoma: do significante ao insignificável. Analytica: Revista De Psicanálise, 8(15), 1–17. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/2912