Relações étnico-raciais e educação nas comunidades quilombolas

Autores/as

  • Roseane Amorim da Silva
  • Jaileila de Araújo Menezes

Palabras clave:

Educação. Comunidades quilombolas. Jovens.

Resumen

No presente estudo, buscamos conhecer as vivências juvenis de homens e mulheres em duas comunidades quilombolas localizadas no interior de Pernambuco, Castainho e Estivas. A discussão dos resultados teve como foco questões da educação nessas comunidades. A pesquisa foi desenvolvida em dois momentos: realizamos observação participante em Castainho e Estivas e 20 entrevistas com os/as jovens. Os dados foram analisados a partir da interseccionalidade de gênero, classe social e raça/etnia. No que se refere à educação, vários fatores dificultam a continuidade da escolarização: as jovens por necessidade de trabalhar, por terem engravidado e não possuir uma rede de apoio, por desmotivação; os homens pela necessidade de trabalhar, pela falta de incentivo. Tanto os homens quanto as mulheres da comunidade se quiserem dar continuidade ao processo de escolarização precisam se deslocar até a cidade, quando enfrentam outra dificuldade, a falta de transporte público. A população quilombola não é homogênea e abriga diferentes especificidades que precisam ser consideradas nas políticas educacionais para essa população.

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Publicado

2018-09-01

Cómo citar

Amorim da Silva, R., & de Araújo Menezes, J. (2018). Relações étnico-raciais e educação nas comunidades quilombolas. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 13(3), 1–17. Recuperado a partir de http://periodicos.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/3102

Número

Sección

Artigos