Acompanhamento terapêutico: concepções sobre a prática e setting terapêutico

Autores/as

  • Kelly Guimarães Tristão
  • Luziane Zacché Avellar
  • Pedro Machado Ribeiro Neto

Palabras clave:

Acompanhamento terapêutico. Setting. Saúde mental. Desinstitucionalização.

Resumen

Este artigo objetiva compreender os significados atribuídos ao Acompanhamento Terapêutico (AT) na visão de psicólogos que atuam ou atuaram como acompanhantes terapêuticos, sendo abordadas suas concepções sobre a prática e especificamente o setting terapêutico. Foram realizadas 10 entrevistas semiestruturadas e analisamos os dados obtidos a partir da modalidade de Análise Temática. Os principais significados sobre o AT se referiram à construção de autonomia, reabilitação psicossocial e retomada de funções do cotidiano, e do setting como atividade eminentemente realizada no espaço público, constituída por situações imprevistas. O AT possibilita o resgate de atividades, produzindo transformações no cotidiano dos acompanhados e também na prática dos profissionais, os quais adquirem uma nova visão do “tratamento” e dos sucessos que o acompanhado conquista. Por fim, destaca a importância de que a gestão pública atente para a necessidade de contratação de profissionais que executem o AT.

Palavras-chave: Acompanhamento terapêutico. Setting. Saúde mental. Desinstitucionalização.

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Publicado

2017-09-01

Cómo citar

Guimarães Tristão, K., Zacché Avellar, L., & Machado Ribeiro Neto, P. (2017). Acompanhamento terapêutico: concepções sobre a prática e setting terapêutico. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 12(3), 15. Recuperado a partir de http://periodicos.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/2655

Número

Sección

Artigos