INVESTIMENTOS ÁRABES E CHINESES NO FUTEBOL

O SOFT POWER COMO ESTRATÉGIA GEOPOLÍTICA DO SÉCULO XXI

Autores

Resumo

O papel dos esportes na sociedade contemporânea abrange aspectos econômicos, culturais, sociais e políticos. Nesse sentido, na lógica de relações internacionais complexas, a concorrência entre os países também se estabelece no campo da geopolítica e, nesse século XXI, destacam-se os debates sobre o hard power (poder bruto) e o soft power (poder brando). Para a literatura, os países podem buscar influenciar os demais de forma indireta através da atração gerada por meio de ideias, diplomacia e produtos culturais. Portanto, os esportes também são plataforma para esse soft power e a promoção de investimentos no futebol visa explorar a popularidade global dessa prática para outros interesses nacionais. Sendo assim, este artigo busca apresentar os principais aportes que o Catar, os Emirados Árabes Unidos, a Arábia Saudita e a China realizaram na compra de clubes, nos patrocínios esportivos e na contratação de futebolistas. Com revisão bibliográfica e pesquisa documental em sites oficiais e jornais especializados em esportes, foi possível verificar que os países da Península Arábica se destacaram nos investimentos em futebol, a partir de 2020, de forma semelhante ao que a China fez na década anterior. Em comum, essas trajetórias compõem parte de planejamentos nacionais que se preocupam com a projeção dessas nações e com a diversificação econômica. 

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Biografia do Autor

Patrícia Volk Schatz, Universidade Federal de Santa Catarina

Doutora em Geografia, Universidade Federal de Santa Catarina

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Publicado

2024-09-17

Como Citar

Schatz, P. V. (2024). INVESTIMENTOS ÁRABES E CHINESES NO FUTEBOL: O SOFT POWER COMO ESTRATÉGIA GEOPOLÍTICA DO SÉCULO XXI. Revista Territorium Terram, 7(13), 767–781. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/5570