“O que eles veem no Google Maps” – práticas espaciais de estudantes do 8º ano em uma aula de informática
Palavras-chave:
Currículo, novas tecnologias, cartografia escolarResumo
O presente trabalho visa contribuir com as pesquisas no campo da cartografia escolar que procuram, por meio de estudos sobre a cultura, construir currículos que se comuniquem com as práticas espaciais dos jovens que frequentam atualmente o ensino fundamental. Para tanto, apresentamos uma leitura sobre o que estudantes do 8º ano de uma escola pública de tempo integral, em Rio Claro (SP), veem no Google Maps durante uma aula da oficina de informática. O interesse nesta questão fundamenta-se em duas necessidades. Primeiro, pensamos que só seremos capazes de lidar com novos currículos de cartografia se entendermos quem é o verdadeiro sujeito sentando na sala de aula hoje e como suas experiências espaciais são formuladas na cultura contemporânea. Em segundo lugar, acreditamos que há uma urgente necessidade em analisar os impactos destas novas tecnologias na capacidade das pessoas compreenderem e imaginarem o espaço, considerando seus diferentes modos e contextos de uso. Assim, organizados em grupos, as conversas e interações que os estudantes estabeleceram com o portal de mapeamento foram gravadas por meio de um aplicativo de captura de som e imagem instalado no computador. Os resultados destas interações são discutidos aqui com base nas ideias de autores como Bill Green e Chris Bigum (1995), Jörn Seemann (2007), Wenceslao de Oliveira Jr (2009) e Paul Kingsbury e John Paul Jones (2009).Downloads
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Publicado
2014-05-27
Como Citar
Canto, T. S. do. (2014). “O que eles veem no Google Maps” – práticas espaciais de estudantes do 8º ano em uma aula de informática. Revista Territorium Terram, 2(3), 41–51. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/501
Edição
Seção
ARTIGOS
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