Geografia e Planejamento: apogeu e crise
Palavras-chave:
fordismo, keynesianismo, acumulação flexívelResumo
Resumo
O tema proposto é controvertido e simultaneamente instigante, pois a Geografia participou ativamente do Planejamento no Brasil e no mundo durante um razoável período histórico. A partir da década de 1990, coincidindo com a redução do papel do Estado na sociedade, o Planejamento, praticamente, deixou de existir e a ciência geográfica acompanhando os movimentos globais influenciados pelas concepções neoliberais fracionou seu objeto, atomizando estudos e pesquisas. O advento das políticas neoliberais, o declínio do keynesianismo, e o aparecimento das Organizações Não-Governamentais (ONG’s) construíram novas formas de intervenção, pautadas principalmente, pela terceirização, flexibilização e precarização das relações de trabalho, tentando suplantar o antigo paradigma do Estado de Bem-Estar Social vinculado ao fordismo, que privilegiava a industrialização como instrumento destinado a superar o subdesenvolvimento e reduzir os altos níveis de desigualdades sociais reinantes nos países periféricos. Neste sentido, a minha intervenção abordará esta temática, realçando o apogeu e crise do keynesiamismo e suas implicações para o Planejamento e para a Geografia, posteriormente examinaremos as formas adotadas pela expansão do capital flexível e o crescente papel assumido pelas Organizações Não-Governamentais – ONG’s no Brasil e no mundo. Por último, procuraremos detectar tendências desses movimentos e suas implicações para o desenvolvimento da Ciência Geográfica na contemporaneidade.
Palavras-chave: Planejamento, Estado do Bem-Estar Social, Organizações não governamentais, Fordismo, Capital flexível
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