O circuito espacial produtivo do leite: nota sobre a atuação da Parmalat/LBR no Brasil

Autores

  • Jadna Téssia Oliveira Universidade Federal de São João del-Rei

Palavras-chave:

Território, Globalização, Rede

Resumo

O presente artigo busca caracterizar a empresa Parmalat/LBR e entender sua atuação no circuito espacial produtivo do leite no Brasil, além de analisar como a nova ordem mundial do capitalismo impõe mudanças aos sistemas produtivos, bem como mudanças no sistema  de circulação e de distribuição, promovendo, complementarmente, transformações nos lugares onde as empresas se instalam. O primeiro passo deste estudo foi o levantamento bibliográfico, com objetivo de orientar nosso estudo para o entendimento conceitual e teórico das estratégias atuais de política territorial das empresas. Em seguida, foi feito o levantamento e a análise de dados relacionados à empresa Parmalat/LBR. Tais levantamentos são ponto de partida para o entendimento das formas atuais de organização e gestão de uma empresa multilocalizada e das respectivas “adaptações” pelas quais o território por ela usado tem que passar para atender às exigências da empresa mencionada. Pudemos constatar que o estado de Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil e, apesar disso, a Parmalat/LBR exerce maior influência nos estados da região Sul do Brasil. Esta empresa organiza o processo produtivo do leite nas áreas em que atua. O trabalho começa na fazenda e acompanha todo o circuito de produção, que vai da captação da matéria-prima à industrialização e à distribuição dos produtos. Nossos resultados preliminares nos revelam que a Parmalat/LBR é capaz de controlar o processo produtivo à distância e exerce papel fundamental na organização e reorganização do espaço regional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2013-10-02

Como Citar

Oliveira, J. T. (2013). O circuito espacial produtivo do leite: nota sobre a atuação da Parmalat/LBR no Brasil. Revista Territorium Terram, 1(2), 52–64. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/territorium_terram/article/view/316