Constituição da subjetividade por mulheres aprisionadas

Autores

  • Michelle Silva de Andrade
  • Marília Novais da Mata Machado

Resumo

Tendo as reflexões de Michel Foucault sobre modos de subjetivação como o principal referencial teórico, conduzimos oficinas de estética com mulheres aprisionadas em um Centro de Reintegração Social feminino da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados(APAC) de Minas Gerais. Com o consentimento das presas e da instituição, as oficinas foram gravadas. A transcrição das falas das mulheres permitiu construir um corpus de pesquisa cuja análise revelou as práticas que, na prisão, as constituem como sujeitos, os modos como se objetivam, como se sujeitam às regras, seus códigos morais, valores e princípios de conduta, suas respostas a interdições, proibições, coerções, seus cuidados e práticas de si, suas relações com o próprio corpo e suas buscas por liberação.

Palavras-chave: Prisão; modos de subjetivação; análise do discurso.

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Publicado

2016-09-06

Como Citar

Silva de Andrade, M., & Novais da Mata Machado, M. (2016). Constituição da subjetividade por mulheres aprisionadas. Revista Pesquisas E Práticas Psicossociais, 11(1), 249–265. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/revista_ppp/article/view/1546

Edição

Seção

Artigos