Conversas com a névoa do esquecimento
Palavras-chave:
Literatura. Leitura. Esquecimento. O comum.Resumo
Este texto dialoga com o livro El increible asalto en la estación del cielo, de Eduardo Huarag, para fazer uma intervenção de leitura que parte da figura paradoxal da névoa do esquecimento. Capturar o esquecimento torna o simulacro da memória, que não é mais memória, sintoma de uma sociedade. Reconstruindo uma história que perpassa Kazán, movida pela esperança e pela amizade, este texto pretende ler com Kazán, por meio da compreensão da relação entre a Literatura e o comum, os sintomas evidenciados pela escritura que nos fazem ver algo que não se dá a ver no achatamento da vida cotidiana: as vicissitudes de nossa história. Este artigo, a partir das névoas do esquecimento, lê com os fragmentos temporais, encontrados ao longo do livro, a dinâmica do capitalismo contemporâneo com o desemprego, a desolação diante daquele inimigo do comum que esmaga os(as) trabalhadores(as) com as diretrizes da produção e as próprias vicissitudes da esquerda latino-americana. As névoas do esquecimento, outro nome do acontecimento, se destacam ao pensar o impossível e assaltar o céu com as personagens para recuperar aquilo que ainda não temos.Downloads
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Publicado
09-12-2020
Como Citar
Almeida, L. P. de. (2020). Conversas com a névoa do esquecimento. Analytica: Revista De Psicanálise, 9(17), 1–12. Recuperado de http://periodicos.ufsj.edu.br/analytica/article/view/4224
Edição
Seção
ARTIGOS